Pesquisar este blog

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

 Férias Para a Alma...


     Há alguns dias venho tentando escrever e colocar numa folha de caderno os meus sentimentos; essas mudanças todas acontecendo dentro e fora de mim, mas a única coisa que conseguia era fazer bolinhas, bolinhas e mais bolinhas de papel amassado.
     Algo muito forte me travava.
    Tipo assim como estar perdida numa noite de chuva forte, daquelas com vento, raios, trovões. Tenho medo de raios e do estrondo dos trovões.
     Eu confesso que tenho medo sim! De ficar sozinha... De perder as pessoas que eu amo...  Estou enfrentando esse medo, embora em alguns momentos meus pensamentos me tragam coisas que me apertam o coração, e me deixam insegura...
    Na verdade não sei muito bem ainda como pedir socorro, nem como me livrar dessas “teias” que eu mesma construí. Mas vou seguindo em frente, tomando cuidado para não cometer outros erros, que me façam pisar em falso e cair de novo... A queda machuca!
   Estou buscando as respostas, e aprendendo a ser mais atenta, independente, segura, e a controlar a ansiedade.
    Expressar-me por meio das palavras, talvez seja parte da solução para acalmar meu coração confuso e inquieto.
     Sei que preciso muito mudar minha maneira de pensar, e ter mais atitude para mudar o que está errado em mim. Usar mais a razão... Ser menos emotiva e romântica...
     Continuo sem entender muito esse meu jeito “torto” de amar; tão intenso, que afasta de mim quem eu gosto. Mas sei que gostar de coração é deixar livre, e ficar feliz com a felicidade de quem a gente gosta.
     Quem convive comigo no dia a dia, já percebeu que eu ando mais quieta, e em algumas vezes tenho preferido ficar sozinha...  
    Talvez o melhor a fazer seja dar férias para a alma. Ficar um pouco em silêncio... Pensar... Sentir... E chorar também se der vontade.
    Se meus sentimentos forem iguais ao tempo, depois da noite de tempestade, virá o sol... Trazendo a luz!


Regina


domingo, 5 de agosto de 2012

Carta... 


Ah doce Romeu, não sabes como é triste o meu penar, jurei aos céus nunca mais me apaixonar pelo que quer que seja, mas tu doce Romeu me fazes quebrar tão tolas promessas. E agora eis me aqui, tão boba, tão tola, tão tua. Tão melancólica, dramática, apaixonada, deitada aos teus pés como o mais fiel dos cães.
Meus sentimentos podem se parecer ingênuos e pueris, mas te juro que são os mais sinceros que já tiveram para contigo. Despojo-me das meras formalidades e me entrego novamente nos braços do sádico e maquiavélico amor. Mas não tenho mais amor pela vida, e em ti o depositei. Meu amor é profundo e não conhece fronteiras.
Os poucos momentos que passei ao teu lado foram eternos, e somente o anseio do reencontro ainda mantêm em mim a vontade de viver. Cada segundo que tuas mãos permanecem unidas as minhas num ato ilícito de amor, elevo a Deus uma prece com todas as forças que ainda restam em meu ser para que não me deixes, fiques comigo e compartilharei contigo os últimos resquícios de vida que ainda me restam, prometendo te fazer mais feliz do que jamais fostes. 
Teus olhos são poços sem fundo, repletos de encantamentos, e mesmo sem dizer-me uma palavra teus olhos revelam-me todas elas. Ah, e teus sorrisos maliciosos, me escondem segredos maiores do que o da própria morte.
Serei a mais feliz de todas as donzelas quando os teus braços forem os meus braços, quando as minhas forem as tuas pernas, quando as nossas bocas forem só uma, e quando os nossos corpos, de tal maneira unidos, se confundam e fundam um no outro.
Meu doce Romeu, aqui te juro, e prometo cumpri-lo, que se me deixares, degustarei com deleite o pior veneno já inventado. Sorverei a indiferença, que correrá por minhas veias como um soro, esconder-me-ei do carrasco que é o amor, vestir-me-ei do mais negro dos lutos, o luto da solidão.
É assim que te amo, apaixonadamente, com todas as minhas forças, é assim que te sonho, sempre ao meu lado, para nunca te perder... Trago-te à flor da pele para não sufocar com a tua ausência, é assim que saboreio cada segundo, cada momento que a emoção me faz sentir...
Sonha comigo meu doce Romeu... Sinta o calor deste beijo que te mando, que a tranqüilidade se aninhe em seu peito...
Da sempre sua: Julieta...

(S.A.)



Pedindo passagem...