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sábado, 25 de agosto de 2012
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
Férias Para a Alma...
Há alguns dias
venho tentando escrever e colocar numa folha de caderno os meus sentimentos; essas
mudanças todas acontecendo dentro e fora de mim, mas a única coisa que conseguia
era fazer bolinhas, bolinhas e mais bolinhas de papel amassado.
Algo muito forte
me travava.
Tipo assim como
estar perdida numa noite de chuva forte, daquelas com vento, raios, trovões.
Tenho medo de raios e do estrondo dos trovões.
Eu confesso que
tenho medo sim! De ficar sozinha... De perder as pessoas que eu amo... Estou enfrentando esse medo, embora em alguns
momentos meus pensamentos me tragam coisas que me apertam o coração, e me
deixam insegura...
Na verdade não
sei muito bem ainda como pedir socorro, nem como me livrar dessas “teias” que
eu mesma construí. Mas vou seguindo em frente, tomando cuidado para não cometer
outros erros, que me façam pisar em falso e cair de novo... A queda machuca!
Estou buscando as
respostas, e aprendendo a ser mais atenta, independente, segura, e a controlar
a ansiedade.
Expressar-me por
meio das palavras, talvez seja parte da solução para acalmar meu coração
confuso e inquieto.
Sei que preciso
muito mudar minha maneira de pensar, e ter mais atitude para mudar o que está
errado em mim. Usar mais a razão... Ser menos emotiva e romântica...
Continuo sem entender muito esse meu jeito
“torto” de amar; tão intenso, que afasta de mim quem eu gosto. Mas sei que gostar
de coração é deixar livre, e ficar feliz com a felicidade de quem a gente
gosta.
Quem convive
comigo no dia a dia, já percebeu que eu ando mais quieta, e em algumas vezes
tenho preferido ficar sozinha...
Talvez o melhor a
fazer seja dar férias para a alma. Ficar um pouco em silêncio... Pensar...
Sentir... E chorar também se der vontade.
Se meus
sentimentos forem iguais ao tempo, depois da noite de tempestade, virá o sol...
Trazendo a luz!
Regina
domingo, 5 de agosto de 2012
Carta...
Ah doce Romeu, não sabes como é triste o meu penar, jurei aos céus nunca mais me
apaixonar pelo que quer que seja, mas tu doce Romeu me fazes quebrar tão tolas
promessas. E agora eis me aqui, tão boba, tão tola, tão tua. Tão melancólica,
dramática, apaixonada, deitada aos teus pés como o mais fiel dos cães.
Meus
sentimentos podem se parecer ingênuos e pueris, mas te juro que são os mais
sinceros que já tiveram para contigo. Despojo-me das meras formalidades e me
entrego novamente nos braços do sádico e maquiavélico amor. Mas não tenho mais
amor pela vida, e em ti o depositei. Meu amor é profundo e não conhece
fronteiras.
Os poucos momentos que passei ao teu lado foram eternos, e
somente o anseio do reencontro ainda mantêm em mim a vontade de viver. Cada
segundo que tuas mãos permanecem unidas as minhas num ato ilícito de amor, elevo
a Deus uma prece com todas as forças que ainda restam em meu ser para que não me
deixes, fiques comigo e compartilharei contigo os últimos resquícios de vida que
ainda me restam, prometendo te fazer mais feliz do que jamais fostes.
Teus
olhos são poços sem fundo, repletos de encantamentos, e mesmo sem dizer-me uma
palavra teus olhos revelam-me todas elas. Ah, e teus sorrisos maliciosos, me
escondem segredos maiores do que o da própria morte.
Serei a mais feliz de
todas as donzelas quando os teus braços forem os meus braços, quando as minhas
forem as tuas pernas, quando as nossas bocas forem só uma, e quando os nossos
corpos, de tal maneira unidos, se confundam e fundam um no outro.
Meu doce
Romeu, aqui te juro, e prometo cumpri-lo, que se me deixares, degustarei com
deleite o pior veneno já inventado. Sorverei a indiferença, que correrá por
minhas veias como um soro, esconder-me-ei do carrasco que é o amor, vestir-me-ei
do mais negro dos lutos, o luto da solidão.
É assim que te amo,
apaixonadamente, com todas as minhas forças, é assim que te sonho, sempre ao meu
lado, para nunca te perder... Trago-te à flor da pele para não sufocar com a tua
ausência, é assim que saboreio cada segundo, cada momento que a emoção me faz
sentir...
Sonha comigo meu doce Romeu... Sinta o calor deste beijo que te
mando, que a tranqüilidade se aninhe em seu peito...
Da sempre sua:
Julieta...
(S.A.)
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